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A divulgação da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista com o presidente Michel Temer, em 17 de maio, tirou a reforma da Previdência do debate na Câmara dos Deputados.
Naquela semana, o tema havia sido mencionado 102 vezes no plenário da Casa.
As menções caíram para 49 após a delação de Joesley. Em junho, despencaram para 20 por semana; na semana passada, só quatro discursos falaram sobre a proposta de mudanças nas aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A crise política também diminuiu o número de votos que o governo acreditava ter para aprovar a reforma da Previdência, que vai criar a idade mínima nas aposentadorias. Ao todo, são necessá- rios 320 votos, mas levantamentos mostravam entre 280 e 308. Com isso, o Planalto já avalia a possibilidade de fatiar a proposta para garantir ao menos a aprovação da idade mínima.
LEVANTAMENTO
O levantamento —feito nos 22.746 discursos dos últimos 12 meses— mostra mudança da pauta política, diz o economista Pedro Nery, consultor legislativo do Senado.
Na terceira semana de março, a reforma foi citada uma vez em cada quatro discursos. A crise política reduziu as menções para uma vez a cada 20. Nery levantou as menções à reforma da Previdência, sem dizer se eram positivas ou negativas. A principal mudança será a criação da idade mínima nas aposentadorias dos trabalhadores de todo o país.
Fonte:http://www.sinpospetro-rj.org.br