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Os presidentes da FENEPOSPETRO, Eusébio Pinto Neto, da FEPOSPETRO, Luiz Arraes e o secretário-geral da Federação, Carlos Alves, se reuniram ontem (4), em Brasília, para traçar a pauta de lutas em defesa da categoria. Eles foram ao Congresso Nacional pedir o arquivamento do projeto que libera o autosserviço nos postos de combustíveis e das propostas do governo que retiram direitos dos trabalhadores.
Diante do açodamento do governo em aprovar os projetos que retiraram direitos dos trabalhadores e precarizam a mão de obra, as lideranças dos frentistas se reuniram nesta terça-feira (4), em Brasília, para traçar um plano de lutas e ações em defesa da categoria. A ideia é fortalecer a mobilização do movimento sindical contra as reformas trabalhista e previdenciária e evitar que projetos arquivados, como o da terceirização, sejam desengavetados e se tornem leis, em favor do setor econômico. Os dirigentes dos frentistas estão preocupados com a tramitação no Senado do projeto que libera o autosserviço nos postos de combustíveis.
Os presidentes da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO), Eusébio Pinto Neto, da Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo (FEPOSPETRO), Luiz Arraes, e o secretário-geral, Carlos Alves, se reuniram com parlamentares e pediram apoio para as propostas em defesa dos trabalhadores, em especial, para os frentistas, que estão ameaçados por vários projetos em tramitação na Casa.
A Proposta de Emenda Constitucional 287, que vai fazer alterações drásticas na previdência dos brasileiros, vai afetar diretamente os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência, já que acaba com a aposentadoria especial da categoria. O presidente da FENEPOSPETRO diz que os frentistas trabalham expostos a produtos químicos e tóxicos e com a mudança proposta pelo governo, com certeza morrerão antes de se aposentar. “Não vamos permitir esse absurdo e por isso vamos mobilizar a categoria para lutar contra as reformas”, completou.
Os dirigentes dos frentistas estão preocupados com o projeto da reforma trabalhista, principalmente, por causa da precarização da mão de obra, justamente num setor que concentra um alto índice de periculosidade e insalubridade. O alerta das lideranças tem também o objetivo de barrar propostas que ameaçam o emprego dos frentistas. Eusébio Neto, Luiz Arraes e Carlos Alves estiveram no Senado para discutir o projeto 407/2014, que libera as bombas de autosserviço no país.
AUTOSSERVIÇO
As lideranças frentistas se articulam no Congresso para arquivar definitivamente o projeto 407/2014, que revoga a Lei que proíbe a instalação de bombas de autosserviço. O projeto, de autoria do então Senador, Blairo Maggi, hoje ministro da Agricultura, aguarda a indicação de um relator na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, onde tramita. A proposta prevê o funcionamento de bombas de autosserviço em todo o território nacional.
Segundo o presidente da FENEPOSPETRO, a proposta é absurda em todo o seu conteúdo, inclusive jurídico, e questiona por quê o setor econômico insiste em ressuscitar o defunto que já foi enterrado? O projeto também apresenta contradições, já que na sua justificativa o autor cita a preocupação com a segurança na operação dos equipamentos de autosserviço e solicita a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que tome os devidos cuidados com o manuseio dos combustíveis pelo cidadão comum. Trocando em miúdos, com esta solicitação, as distribuidoras se livram de qualquer responsabilidade com relação a acidentes e transfere para o governo Federal a culpabilidade por qualquer incidente.
Eusébio Neto diz que o projeto de automação dos postos, não trará nenhum ganho em tecnologia, nem benefício para sociedade. Para impedir que a proposta avance no Senado, as lideranças frentistas tentam convencer os parlamentares do risco que esse projeto representa para os trabalhadores e a sociedade. Além de ameaçar o emprego de mais de 500 mil trabalhadores no país, a liberação do autosserviço oferecerá risco à saúde e a própria vida dos consumidores.
LUTA
Como parte das ações e lutas em defesa dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência, a FENEPOSPETRO vai engrossar o coro dos sindicatos e movimentos sociais que vão às ruas no dia 28 de abril contra o retrocesso no país.
Os cinco Sindicatos dos Frentistas no estado do Paraná já comunicaram, oficialmente, que vão aderir à paralisação nacional dos trabalhadores no dia 28 de abril.
Eusébio Neto, acredita que vários estados, inclusive o Rio de Janeiro onde é presidente do Sindicato dos Frentistas, vão aderir a luta contra as reformas.
Fonte:http://www.fenepospetro.org.br