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Os brasileiros confiam mais nos bombeiros, nos sindicatos e nos bancos do que nos políticos que comandam sua cidade ou país. A constatação faz parte de uma pesquisa realizada anualmente pelo Ibope Inteligência. Do ano passado para cá, o prestígio de todas as instituições ligadas ao universo político caiu. De longe, é a imagem da presidente Dilma Rousseff que mais sofreu.
Numa escala em que 0 é desconfiança total e 100 é confiança plena, a presidência da República passou de 44 pontos em 2014 para 22 neste ano. Se em 2009, o comando do Executivo aparecia na 5° colocação de instituições com maior credibilidade, hoje está no 17° lugar - a antepenúltima posição. O Congresso Nacional aparece empatado com a presidente, com os mesmos 22 pontos. Esta é, no entanto, a primeira vez, em sete anos, que um presidente não é visto pela população como mais confiável do que o Congresso.
Os mais confiáveis No topo da lista dos mais confiáveis está o Corpo de Bombeiros, que ocupa essa posição há, pelo menos, sete anos. Em segundo lugar, aparecem as igrejas, seguidas pelas Forças Armadas e pelos meios de comunicação.
É possível ver como esse número varia dependendo da idade, da classe social, da região ou da religião. Os dados são da pesquisa Índice de Confiança Social de 2015, realizada de 16 a 22 de julho de com 2002 pessoas em 142 municípios brasileiros.
Sindicatos são vistos como mais confiáveis por homens, jovens de 25 a 29 anos e pelas classes D e E.
FGV
Um outro estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas no final de 2016 também incluiu os sindicatos em uma pesquisa para avaliar a confiança dos brasileiros na Justiça brasileira. No levantamento, as organizações sindicais ficaram com 25% de confiança, antes das redes sociais (twitter/facebook), com 23%, Presidência da República, com 11%, Congresso Nacional, com 10%, e partidos políticos, com 7%.
O Poder Judiciário teve 29% da confiança da população, bem atrás das Forças Armadas, que liderou este ranking com 59% da confiança, da Igreja Católica (57%), imprensa escrita (37%), Ministério Público (36%), grandes empresas (34%) e emissoras de TV(33%).
Foram entrevistadas 1.650 pessoas residentes nas capitais e regiões metropolitanas do Distrito Federal, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo durante o primeiro semestre de 2016.
Fonte:http://www.fenepospetro.org.br