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Os trabalhadores informais não têm carteira assinada, benefícios, direito ao seguro-desemprego ou a benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e ainda estão ganhando cada vez menos, segundo dados da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No intervalo entre abril e junho desde ano, os informais receberam R$ 821 a menos do que os trabalhadores com carteira assinada. Enquanto os últimos foram remunerados, em média, em R$ 2.025, os profissionais sem registro receberam R$ 1.204. Além disso, enquanto os rendimentos dos trabalhadores registrados vem aumentando, ainda que pouco, o movimento para quem está na informalidade é o contrário —o valor médio da renda mensal está em queda e a diferença só sobe.
Dentre os principais fatores de queda estão as ofertas de trabalho com remuneração menor e a escassez de oportunidades no mercado.
Entre os setores com maior queda no rendimento no último trimestre encerrado em junho, está o de alojamento e alimentação, que caiu de R$ 1.419 para R$ 1.388.
Na separação por segmento da economia, o IBGE não diferencia se os trabalhadores estão ou não registrados.
INFORMALIDADE
A Pnad Contínua mostra também que houve uma queda na desocupação na comparação entre os trimestres, estimulada, principalmente, pela desistência na busca por trabalho e pela absorção de muitos desses desempregados no mercado informal, tomado por bicos, instabilidade e nenhum direito trabalhista. De abril a junho de 2016 De janeiro a março de 2017 De abril a junho de 2017.
Fonte:http://www.sinpospetro-rj.org.br