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Após marcha, as lideranças das centrais sindicais foram recebidas pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Eles entregaram, ao presidente, a “Pauta da classe trabalhadora: prioridades para 2025. Por um Brasil mais justo, solidário, democrático, soberano e sustentável”.
“Falamos sobre nossas propostas para construção de uma sociedade mais justa com empregos e renda para todos”, destacou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
De acordo com o sindicalista, entre as pautas defendidas pelas centrais estão o fim da escala 6×1, a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
O documento, entregue ao presidente Lula, lista outras demandas como:
Retomada integral da política de valorização do salário mínimo;
Igualdade salarial entre mulheres e homens, com reforço da Lei 14.661/2023;
Homologação obrigatória de rescisões nos sindicatos;
Regulamentação de direitos trabalhistas para motoristas e entregadores de aplicativo (PLC 12/2024);
Recuperação do poder de compra de aposentados com reajustes acima da inflação, entre outras demandas.
Durante o encontro, o presidente Lula convocou as centrais sindicais a intensificarem sua presença nas ruas e defendeu uma nova abordagem para o sindicalismo brasileiro.
“É importante que as centrais sindicais intensifiquem sua presença nas ruas, retomando o papel histórico de mobilização social. A participação ativa dos trabalhadores é fundamental para a consolidação das políticas públicas voltadas à classe trabalhadora e para a defesa dos direitos conquistados.”, ressaltou Lula.
Lula destacou que os sindicatos precisam se adaptar às mudanças no mundo do trabalho, especialmente diante do crescimento do trabalho informal e das plataformas digitais.
“O movimento sindical precisa fortalecer a negociação coletiva e a representação sindical, propondo a criação de um fórum tripartite que envolva governo, empresários e trabalhadores para discutir essas questões.”
O presidente também ressaltou que as mudanças devem ser construídas em conjunto com o Congresso Nacional, evitando decisões unilaterais.
Durante o encontro, Lula reforçou seu apoio às reivindicações apresentadas pelos sindicalistas, incluindo a revisão de pontos da legislação trabalhista, como o financiamento dos sindicatos e a retomada do princípio da ultratividade, que permite a continuidade dos efeitos de uma convenção coletiva até que uma nova seja firmada.
Fonte: Rádio Peão Brasil